Bispos secretários e secretários-executivos dos 19 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se encontram na sede da Conferência, em Brasília, de 11 a 14 de novembro em seu encontro anual. Entre eles estão dom Carlos Rômulo Gonçalves e Silva, Secretário da Presidência do Regional Sul 3 e Pe. Rogério Ferraz de Andrade, Secretário Executivo do Regional.

De acordo com o coordenador da reunião, o subsecretário adjunto de pastoral da CNBB, padre Jânison de Sá, trata-se de um momento de partilha das atividades dos regionais, de reflexão e também de pensar as atividades evangelizadoras para 2025.

O arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB participou da abertura do encontro de modo remoto e saudou os participantes. Coube a ele retomar o processo do Sínodo sobre a Sinodalidade. Ele destacou que ao longo dos trabalhos, num espírito de comunhão, foi se construindo indicações para a Igreja no mundo.

“Um dos pontos fortes foi a ‘conversação’ no Espírito, numa metodologia que levava a todos a se manifestarem sobre os pontos do instrumento de trabalho. O documento final é um texto rico de indicações que deve ser estudado, rezado, compreendido. Dom Jaime classificou que o Sínodo está sendo um verdadeiro Pentecostes para a Igreja”, disse.

Segundo dom Jaime, agora as Conferências Episcopais e Conselhos Continentais e Igrejas particulares têm o papel de aprofundar o documento final. A CNBB está avaliando a possiblidade de o mesmo grupo que animou a fase de escuta coordenar o processo de recepção do documento.  Contudo, o presidente da CNBB afirmou ser necessário aguardar as orientações da Secretaria do Sínodo. Foi reforçado também que as diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil buscarão criar uma sintonia entre as futuras diretrizes e as orientações do Sínodo. “Este processo exigirá de todos nós um processo de conversão”, disse.

Coesão organizacional

O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, enalteceu a presença de todos os regionais como sinal da unidade que a CNBB está procurando fortalecer, destacando que encontros regionais são importantes para aproximar a Igreja local às diretrizes nacionais.

Dom Ricardo agradeceu ainda a atualização dos regimentos dos regionais. Falou sobre o papel da reunião como um momento de promover a coesão organizacional, coerência na linguagem, compartilhamento de boas práticas dos regionais e de investimento na unidade administrativa, pastoral e social.

A reunião segue até o dia 14 com a reflexão sobre os seguintes temas: desafios atuais para a Evangelização na Igreja do Brasil, partilha dos regionais, Jubileu da Esperança – aspectos bíblicos, teológicos e pastorais, projetos missionários, apresentação do Comitê Gestor, Campanha para Evangelização 2024 e da Fraternidade em 2025, Gestão de Pessoas e Compliance, entre outros.

Com informações da CNBB