Vicariato de Montenegro
 
No dia 8 de março de 2001, Dom Dadeus Grings, então Arcebispo Metropolitano, dividiu a Arquidiocese de Porto Alegre em cinco Vicariatos territoriais (Porto Alegre, Canoas, Gravataí, Guaíba e Montenegro) e um temático (Vicariato da Cultura). Neste mesmo dia, Dom José Clemente Weber foi anunciado como novo Vigário Episcopal do Vicariato de Montenegro, abrangendo 29 paróquias e 32 municípios (posteriormente, em 09 de novembro de 2006, foi criada a Paróquia Santo Antônio, na comunidade de Vendinha, em Montenegro).
 
Em julho de 2004, Dom Clemente foi designado para ser Bispo da Diocese de Santo Ângelo. Foi nomeado então o Pe. José Inácio Steffen como novo Vigário Episcopal e Pároco da Paróquia São João Batista de Montenegro.
 
Os Bispos do Regional Sul III da CNBB, analisando a conjuntura eclesiástica do Rio Grande do Sul, concluíram que o Vicariato de Montenegro reuniria todas as condições para ser Diocese. Em agosto de 2003, o Conselho de Presbíteros e o Conselho de Pastoral começaram a planejar este sonho. Comissões foram criadas e o projeto foi elaborado. Em abril de 2006, Dom Dadeus Grings o entregou ao Núncio Apostólico, na Assembleia dos Bispos, em Itaici. Em novembro de 2007, o Papa Bento XVI autorizou a criação da Diocese.
 
 

De Vicariato à Diocese

 

No dia 2 de julho de 2008, o Papa Bento XVI anunciou, oficialmente, a criação da Diocese de Montenegro e nomeou Dom Paulo Antonio De Conto como seu bispo. Ao chegar em Montenegro e conhecer a realidade local, Dom Paulo adjetivou a Diocese como "Diocese da alegria", característica que ficou amplamente conhecida. A cerimônia de instalação da Diocese aconteceu em 6 de setembro de 2008 na Igreja São João Batista de Montenegro, que foi elevada à Catedral Diocesana. Como grande incentivador das vocações ao ministério ordenado, em seu primeiro ato, Dom Paulo, reabriu o Seminário São João Maria Vianney, em Bom Princípio. Nele a Diocese acolhe os jovens provindos das diversas paróquias, desejosos de conhecer a vida do seminário e cursarem o Ensino Médio.


No dia 5 de janeiro de 2009, iniciaram oficialmente as atividades no novo prédio da Cúria Diocesana, compreendendo também o Centro de Pastoral e a Residência Episcopal, construído com a colaboração das 30 paróquias, 196 empresas e, aproximadamente, 15 mil pessoas físicas.

 

Segundo Bispo

 

No ano de 2017 a Diocese de Montenegro recebe Pe. Carlos Romulo Gonçalves e Silva, advindo da Arquidiocese de Pelotas – RS, nomeado pelo Papa Francisco como bispo coadjutor da Diocese de Montenegro. Pe. Carlos foi ordenado bispo no dia 04 de junho de 2017, na Catedral Metropolitana São Francisco de Paula, em Pelotas. A partir da renúncia de Dom Paulo, que completou seu 75° aniversário, Dom Carlos assume como bispo da Diocese de Montenegro em 18 de outubro de 2017, dando continuidade ao belo trabalho que vinha sendo desenvolvido por Dom Paulo.

 

 

Brasões
 
O primeiro brasão da Diocese de Montenegro, foi criado no ano de sua instalação, e seguiu como identificação visual até o ano de 2023, quando completou 15 anos.
 
Moldura: em formato de Mitra, lembra a dimensão Eclesial. Brasão - Diocese
 
Báculo: lembra o pastor, aquele que conduz o rebanho. No caso, o bispo passa a ser o pastor desta Diocese.
 
Pia batismal: alusão a São João Batista, Santo Padroeiro da Diocese.
 
Pomba: representa a ação do Espírito Santo na Igreja.
 
Flor: da espécie gérbera, que simboliza a alegria, assim como a cor amarelo. Fazem alusão a frase do primeiro bispo, Dom Paulo De Conto, ao visitar a cidade de Montenegro, sede da Cúria: “Vamos fazer de Montenegro a Diocese da Alegria”.
 
Versículo bíblico: faz referência à alegria: “Alegrai-vos sempre no Senhor.” (Fl 4, 4)
 
Sementes: representam cada uma das 30 paróquias que compõem a Diocese.
 
2008: ano da instalação e da posse do primeiro bispo.
 
Criação: Márcia Raquel Martiny – Ano: 2008
O segundo brasão da Diocese de Montenegro, foi criado para a comemoração dos 15 anos de sua instalação. O novo brasão irá compor as identificações visuais da Diocese de Montenegro, bem como timbrado em documentos gerais e ainda em divulgações oficiais de comunicação e ações pastorais.
 
 
Brasão 2023

Mitra: O escudo repousa sob a Mitra, representando a autoridade espiritual e a dignidade episcopal do prelado que nela governa. Da parte inferior da Mitra saem duas ínfulas na qual o bispo está a ser guiado pela palavra, do antigo e novo testamento.

Cruz: A cruz processional ornada, representa a riqueza da cruz na vida do cristão e lembra que nela foi Jesus Cristo foi imolado, para a salvação da humanidade. Ela de forma simples, representa o grau hierárquico da diocese sufragânea da Arquidiocese Porto Alegre.

Báculo: Símbolo do pastoreio, que faz alusão a figura do Cristo Bom Pastor, que dá a vida por suas ovelhas, bem como a vida doada do bispo pela diocese.

Cordeiro: São João Batista, nosso padroeiro apontou para Jesus e disse: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Jesus é o cordeiro imolado em favor da humanidade.

Vermelho: Recorda o sangue derramado por Jesus na cruz e o martírio de São João Batista.

Concha e águas: Estes dois símbolos representam o batismo, sinal da vida nova em Cristo. A água recorda também os rios que cortam o território de nossa diocese.

Alfa e Ômega: As letras A e Ω , representam Jesus Cristo, Ele que é Início, meio e fim, representando também a força do verbo divino.

Criação: Victor Oliveira – Ano: 2023

 

Hino
 
Letra e música: Frei Luiz Turra
 

Na Diocese da Alegria João Batista é nosso guia, “voz que clama no deserto”: Jesus Cristo está bem perto!

1. Chega um homem mandado por Deus, veio dar testemunho da luz.
A palavra habitou entre nós. João Batista tornou-se sua voz.

2. Já no ventre da mãe se alegrou, por Maria a saudar Isabel.
Este encontro boa nova anunciou: nosso Deus socorreu Israel.

3. Sempre é tempo de bem preparar os caminhos de Cristo Senhor!
João Batista nos vem ensinar que alegria só nasce do amor.

4. Nosso povo que habita a região, na Diocese Igreja se faz.
O batismo nos torna irmãos, na alegria, no amor e na paz.

5. Com seu Bispo, pastor a reunir, com os padres ao povo servir.
Religiosos e leigos também são em Cristo Igreja, amém!

 

Composição