Tempo de Cuidar

Nota da presidência do regional Sul 3 da CNBB: “Gratidão aos voluntários no Rio Grande do Sul”

A presidência do regional Sul 3 (que corresponde o Estado do Rio Grande do Sul) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou nesta quarta-feira, 22 de maio, a carta: “Gratidão aos voluntários no Rio Grande do Sul”.

No documento, os bispos afirmam que apesar do flagelo que atingiu o RS perceberam uma grande “luminosidade em meio à noite escura. Trata-se do trabalho realizado por inúmeros instituições governamentais, militares e civis.

“Nossas comunidades eclesiais permanecem de portas abertas para acolher os desabrigados, consolar os aflitos e atender as necessidades que emergem. Como bem diz o Papa Francisco: somos comunidades semelhantes a Hospitais de Campanha, que socorrem imediatamente quem precisa”, diz um trecho da carta.

Socorro à vida ameaçada

Os bispos do Rio Grande do Sul reconhecem, com gratidão, a presença de tantos voluntários que se doaram para amenizar o sofrimento dessa catástrofe. “O sentimento de empatia fortaleceu o senso de fraternidade e compromisso com o outro. Quantas pessoas foram salvas por causa desse voluntariado! Nosso agradecimento  se dirige de forma especial a todos os padres, religiosos e religiosas, leigos e leigas de nossas paróquias que prontamente entenderam a urgência de uma ação concreta capaz de socorrer a vida, quando ela mais estava ameaçada. Sejam todos recompensados com o critério do Evangelho: “o cêntuplo e mais a eternidade”.

A presidência do regional Sul 3 da CNBB afirma no documento que eleva suas preces para que todos tenham saúde e não desanimem de permanecer nessa caridade organizada e concreta, capaz de contribuir no reerguimento do nosso Estado.

“Que possamos revestir-nos de esperança para enfrentar os próximos desafios. O ritmo será outro, mas vamos perseverar nesse compromisso comum. Neste contexto, estamos aprendendo que a amizade social é “fraternidade aberta, que permite reconhecer, valorizar e amar todas as pessoas independentemente da sua proximidade física, do ponto da terra onde cada uma nasceu ou habita” (Fratelli Tutti,1)”, diz a carta.

 

Fonte: CNBB